Pelo menos cinco rodovias e várias pontes ficaram danificadas na província de Nampula, durante a passagem do ciclone tropical Jude, que tem afectado Moçambique desde segunda-feira (10), anunciaram fontes oficiais esta quarta-feira (12).
“É caótica a situação que estamos a viver. Temos distritos sem comunicação via terrestre, temos pontes já cortadas e outras em situação de perigo”, afirmou, à comunicação social, o governador de Nampula, Eduardo Abdula.
De acordo com o dirigente, já começaram as intervenções para repor a transitabilidade das vias em algumas das regiões afectadas pelo ciclone. O fenómeno entrou na madrugada de segunda-feira em Moçambique, através do distrito de Mossuril, em Nampula, e causou, até ao momento, seis mortos e 20 feridos.
O balanço divulgado hoje pela Administração Nacional de Estradas (ANE) indica que, entre as estradas afectadas, se encontra a Estrada Nacional Número Um (EN1), a maior do País. Foram também danificados os troços que dão acesso aos distritos de Namialo, Malema, Lalaua e às vilas de Namapa, Monapo, Quixaxe, Ribáuè, onde as intempéries causaram o desabamento de aquedutos, o corte de aterros e a destruição de algumas pontes, entre outros estragos.
O mau tempo afectou 9525 pessoas, correspondendo a 1863 famílias, destruiu total e parcialmente 1899 casas, além de nove unidades de saúde, quatro casas de culto e um edifício público.
Até terça-feira (11), o ciclone Jude já havia afectado também 17 401 alunos, 264 professores, 59 escolas e 181 salas de aula, com os dados correspondentes às províncias de Nampula, Niassa e Zambézia.
O ciclone tropical entrou no território nacional na madrugada de segunda-feira, com ventos de 140 quilómetros por hora e rajadas que atingiram até 195 quilómetros por hora, conforme explicou à Lusa Manuel Francisco, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM).
“Logo após a sua entrada no País, o ciclone voltou ao estágio de tempestade tropical severa e, nos próximos dois dias, poderá oscilar entre tempestade moderada e severa”, afirmou o meteorologista, acrescentando que o sistema poderá ainda causar chuvas intensas, com precipitação até 250 milímetros em 24 horas.
O INGD avançou, no domingo, que o novo ciclone poderá afectar um total de 341 mil pessoas, referindo que já foram activados os comités operativos de emergência e que estão a decorrer encontros entre o Governo e parceiros para a avaliação dos recursos disponíveis para prestar assistência aos afectados.
Moçambique encontra-se em plena época chuvosa, que vai de Outubro a Abril, período em que já se registaram os ciclones Chido e Dikeledi, que também afectaram o Norte do País.
Estes ciclones atingiram Moçambique entre Dezembro do ano passado e Janeiro último, com maior impacto nas províncias de Cabo Delgado e Nampula, tendo afectado cerca de 736 mil pessoas e causado a destruição de infra-estruturas públicas e privadas.
Eventos extremos, como ciclones e tempestades, provocaram pelo menos 1016 mortos no país entre 2019 e 2023, afectando cerca de 4,9 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).(DE)
https://moz24h.co.mz/nampula-ciclone-tropical-jude-causa-danos-em-rodovias-e-pontes/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=blogger
“É caótica a situação que estamos a viver. Temos distritos sem comunicação via terrestre, temos pontes já cortadas e outras em situação de perigo”, afirmou, à comunicação social, o governador de Nampula, Eduardo Abdula.
De acordo com o dirigente, já começaram as intervenções para repor a transitabilidade das vias em algumas das regiões afectadas pelo ciclone. O fenómeno entrou na madrugada de segunda-feira em Moçambique, através do distrito de Mossuril, em Nampula, e causou, até ao momento, seis mortos e 20 feridos.
O balanço divulgado hoje pela Administração Nacional de Estradas (ANE) indica que, entre as estradas afectadas, se encontra a Estrada Nacional Número Um (EN1), a maior do País. Foram também danificados os troços que dão acesso aos distritos de Namialo, Malema, Lalaua e às vilas de Namapa, Monapo, Quixaxe, Ribáuè, onde as intempéries causaram o desabamento de aquedutos, o corte de aterros e a destruição de algumas pontes, entre outros estragos.
O mau tempo afectou 9525 pessoas, correspondendo a 1863 famílias, destruiu total e parcialmente 1899 casas, além de nove unidades de saúde, quatro casas de culto e um edifício público.
Até terça-feira (11), o ciclone Jude já havia afectado também 17 401 alunos, 264 professores, 59 escolas e 181 salas de aula, com os dados correspondentes às províncias de Nampula, Niassa e Zambézia.
O ciclone tropical entrou no território nacional na madrugada de segunda-feira, com ventos de 140 quilómetros por hora e rajadas que atingiram até 195 quilómetros por hora, conforme explicou à Lusa Manuel Francisco, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM).
“Logo após a sua entrada no País, o ciclone voltou ao estágio de tempestade tropical severa e, nos próximos dois dias, poderá oscilar entre tempestade moderada e severa”, afirmou o meteorologista, acrescentando que o sistema poderá ainda causar chuvas intensas, com precipitação até 250 milímetros em 24 horas.
O INGD avançou, no domingo, que o novo ciclone poderá afectar um total de 341 mil pessoas, referindo que já foram activados os comités operativos de emergência e que estão a decorrer encontros entre o Governo e parceiros para a avaliação dos recursos disponíveis para prestar assistência aos afectados.
Moçambique encontra-se em plena época chuvosa, que vai de Outubro a Abril, período em que já se registaram os ciclones Chido e Dikeledi, que também afectaram o Norte do País.
Estes ciclones atingiram Moçambique entre Dezembro do ano passado e Janeiro último, com maior impacto nas províncias de Cabo Delgado e Nampula, tendo afectado cerca de 736 mil pessoas e causado a destruição de infra-estruturas públicas e privadas.
Eventos extremos, como ciclones e tempestades, provocaram pelo menos 1016 mortos no país entre 2019 e 2023, afectando cerca de 4,9 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).(DE)
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