Por Quintonn Nicuete
Metuge, Moçambique – O Mercado de Frutas e Hortícolas Isaura Nyusi, localizado no posto administrativo de Miezi, distrito de Metuge, província de Cabo Delgado, foi completamente destruído pelo ciclone Chido, que atingiu a região norte do país no dia 15 de dezembro de 2024. A infraestrutura havia sido entregue à população no dia 29 de dezembro do ano de 2023, mas não resistiu à força do fenômeno meteorológico.
Com a destruição do mercado, os vendedores foram obrigados a ocupar a beira da Estrada Nacional Número Um (EN1) para continuar suas atividades comerciais. A nova localização os expõe a graves riscos de acidentes de viação, mas, sem alternativas, seguem lutando pela sobrevivência.
Sérgio Terenciano, vendedor de verduras em Miezi, afirmou que não tem outro local para exercer seu trabalho. “O mercado foi destruído pelo ciclone e, desde então, começamos a vender aqui na beira da estrada para garantir algum dinheiro para o nosso sustento”, declarou.
Outro vendedor, Yahaia, expressou sua frustração e afirmou que nenhuma equipe governamental visitou o local para avaliar a situação dos comerciantes. Ele lembrou que, durante a inauguração, o governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, garantiu que a estrutura estava preparada para resistir a eventos climáticos extremos. “A infraestrutura nem sequer durou um ano e foi completamente destruída. Até agora, ninguém veio verificar o que está acontecendo com as pessoas afetadas”, lamentou Yahaia.
Apesar de reconhecerem os riscos que enfrentam ao comercializar seus produtos tão próximos à estrada, os vendedores justificam sua permanência no local pela necessidade de sustentar suas famílias. “Sabemos que estamos correndo riscos, mas não temos escolha. Precisamos continuar para garantir o nosso pão de cada dia”, disse um dos comerciantes.
O Mercado Isaura Nyusi foi construído no âmbito do Programa de Infraestruturação de Mercados Rurais e Postos de Comercialização Agrícola, com um investimento de oito milhões de meticais, financiado exclusivamente pelo Orçamento do Estado. A expectativa era que, anualmente, fossem comercializadas 300 mil toneladas de frutas e hortícolas, com um incremento estimado de 35% nas vendas.
A falta de intervenção rápida das autoridades levanta questionamentos sobre a qualidade da infraestrutura destruída e sobre quais medidas serão tomadas para garantir a segurança e o sustento dos vendedores afectados. Enquanto isso, comerciantes continuam a enfrentar riscos diários e aguardam por soluções concretas das autoridades locais.
https://moz24h.co.mz/vendedores-do-mercado-isaura-nyusi-em-metuge-arriscam-a-vida-apos-destruicao-da-infraestrutura/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=blogger
Metuge, Moçambique – O Mercado de Frutas e Hortícolas Isaura Nyusi, localizado no posto administrativo de Miezi, distrito de Metuge, província de Cabo Delgado, foi completamente destruído pelo ciclone Chido, que atingiu a região norte do país no dia 15 de dezembro de 2024. A infraestrutura havia sido entregue à população no dia 29 de dezembro do ano de 2023, mas não resistiu à força do fenômeno meteorológico.
Com a destruição do mercado, os vendedores foram obrigados a ocupar a beira da Estrada Nacional Número Um (EN1) para continuar suas atividades comerciais. A nova localização os expõe a graves riscos de acidentes de viação, mas, sem alternativas, seguem lutando pela sobrevivência.
Sérgio Terenciano, vendedor de verduras em Miezi, afirmou que não tem outro local para exercer seu trabalho. “O mercado foi destruído pelo ciclone e, desde então, começamos a vender aqui na beira da estrada para garantir algum dinheiro para o nosso sustento”, declarou.
Outro vendedor, Yahaia, expressou sua frustração e afirmou que nenhuma equipe governamental visitou o local para avaliar a situação dos comerciantes. Ele lembrou que, durante a inauguração, o governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, garantiu que a estrutura estava preparada para resistir a eventos climáticos extremos. “A infraestrutura nem sequer durou um ano e foi completamente destruída. Até agora, ninguém veio verificar o que está acontecendo com as pessoas afetadas”, lamentou Yahaia.
Apesar de reconhecerem os riscos que enfrentam ao comercializar seus produtos tão próximos à estrada, os vendedores justificam sua permanência no local pela necessidade de sustentar suas famílias. “Sabemos que estamos correndo riscos, mas não temos escolha. Precisamos continuar para garantir o nosso pão de cada dia”, disse um dos comerciantes.
O Mercado Isaura Nyusi foi construído no âmbito do Programa de Infraestruturação de Mercados Rurais e Postos de Comercialização Agrícola, com um investimento de oito milhões de meticais, financiado exclusivamente pelo Orçamento do Estado. A expectativa era que, anualmente, fossem comercializadas 300 mil toneladas de frutas e hortícolas, com um incremento estimado de 35% nas vendas.
A falta de intervenção rápida das autoridades levanta questionamentos sobre a qualidade da infraestrutura destruída e sobre quais medidas serão tomadas para garantir a segurança e o sustento dos vendedores afectados. Enquanto isso, comerciantes continuam a enfrentar riscos diários e aguardam por soluções concretas das autoridades locais.
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