Foi descrito pelo decano do jornalismo moçambicano Renato Caldeira como um homem com um estilo em extinção. “Tudo nele era solene. O andar, o falar e até o comemorar. Ritmo morno, fala suave e lenta, mas incisiva.” Desenhava com a escrita o traço de uma das facetas da personalidade de um moçambicano de gema que em vida respondia pelo nome de Mário Esteves Coluna, o Senhor Coluna, um autêntico “gentleman”.
As origens humildes de Mário Esteves Coluna, no distrito de Magude, com sede na vila de Magude-Matchabe, na parte norte da província de Maputo, encaixam-se e definem perfeitamente a personalidade da figura simples e de fácil trato do homem que em vida granjeou respeito pelo mundo fora e fez conhecer Moçambique, a sua pátria!
Ao fim de 16 anos de serviço com o emblema das “águias” ao peito (Benfica de Portugal), onde disse adeus no majestoso Estádio da Luz, após 525 jogos oficiais (328 como capitão), o “Monstro Sagrado” não pestanejou e muito menos furtou-se de retornar à sua génese.
Nunca reclamou a grandeza que tinha e quando decidiu regressar ao país que o viu nascer deixou para trás uma vida recheada de conforto, contrastando com o desejo de muitos, que não abriram a mão dos deslumbramentos proporcionados pela metrópole e dos constantes assédios.
Não recusou e nem sequer hesitou aos apelos do primeiro presidente da República de Moçambique, Samora Moisés Machel, para regressar ao país que o viu nascer por ter sido embaixador que levou e elevou o nome do país ao mais alto nível.
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Ao fim de 16 anos de serviço com o emblema das “águias” ao peito (Benfica de Portugal), onde disse adeus no majestoso Estádio da Luz, após 525 jogos oficiais (328 como capitão), o “Monstro Sagrado” não pestanejou e muito menos furtou-se de retornar à sua génese.
Nunca reclamou a grandeza que tinha e quando decidiu regressar ao país que o viu nascer deixou para trás uma vida recheada de conforto, contrastando com o desejo de muitos, que não abriram a mão dos deslumbramentos proporcionados pela metrópole e dos constantes assédios.
Não recusou e nem sequer hesitou aos apelos do primeiro presidente da República de Moçambique, Samora Moisés Machel, para regressar ao país que o viu nascer por ter sido embaixador que levou e elevou o nome do país ao mais alto nível.
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