PODEMOS Acusa Venâncio Mondlane de Violação Grave de Acordo Político e Rejeita Alegações de Traição
O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) acusou Venâncio Mondlane, seu candidato presidencial, de violar reiteradamente os termos do acordo político firmado antes das eleições gerais de 2024.
Em comunicado emitido no dia 6 de janeiro de 2025 e divulgado pela agência LUSA, o partido afirmou que Mondlane descumpriu as bases do pacto, enquanto o PODEMOS, segundo suas alegações, manteve-se fiel aos compromissos assumidos.
A tensão entre as partes se intensificou após declarações do assessor de Mondlane, Dinis Tivane, que classificou como "traição" a posse dos deputados eleitos pelo PODEMOS, prevista para o próximo dia 13 de janeiro.
Em resposta, o partido defendeu sua postura, reiterando seu compromisso com a legalidade eleitoral e a Constituição, e criticou a interpretação de Tivane sobre o Regimento da Assembleia da República, que considera a não tomada de posse como desistência do mandato.
O impasse remonta ao acordo político coligatório assinado em 21 de agosto de 2024, que previa cooperação até 2028 entre o PODEMOS e Mondlane.
A situação se agravou com Mondlane questionando a legitimidade das eleições de 9 de outubro e a decisão do Conselho Constitucional, enquanto o PODEMOS ultrapassava a Renamo em representatividade parlamentar.