CFM Enfrenta Prejuízos de 10 Milhões de Dólares Devido às Manifestações


CFM Enfrenta Prejuízos de 10 Milhões de Dólares Devido às Manifestações

Os recentes episódios de vandalismo durante manifestações na Província de Maputo e em outras regiões do país geraram prejuízos significativos para a empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM).

Segundo Agostinho Langa Júnior, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da CFM, os danos acumulados já ultrapassam a marca de 10 milhões de dólares, conforme relatado pelo jornal Notícias nesta sexta-feira.

Entre os principais alvos dos actos de vandalismo estão as estações de Tenga e Matola-Gare, na Província de Maputo, e a estação de Cateme, localizada na Linha de Sena.

Diversos veículos da empresa também foram incendiados, agravando ainda mais a situação. Em consequência, a CFM foi obrigada a suspender temporariamente o transporte de passageiros por razões de segurança.

De acordo com Agostinho Langa, a normalização das operações ferroviárias pode ser concluída em apenas dois dias, desde que as manifestações sejam cessadas.

Contudo, ele destacou que parte do equipamento necessário para os reparos precisa ser importada da África do Sul, o que pode causar atrasos adicionais.

O impacto das vandalizações não se limita às operações da empresa. Projectos de responsabilidade social também foram comprometidos, como é o caso da provisão de água para a população de Matola-Gare.

Segundo o PCA, pelo menos 6 milhões de dólares são necessários de imediato para reparar as infra-estruturas danificadas e restabelecer os serviços essenciais.

Durante uma visita à Linha de Sena realizada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, na última terça-feira, foram discutidos os desafios enfrentados pelo corredor de Maputo.

Agostinho Langa reiterou a urgência em solucionar os danos causados e enfatizou o comprometimento da empresa em retomar suas operações o mais rápido possível.

O prejuízo económico e social decorrente das manifestações evidencia a necessidade de medidas efectivas para proteger infra-estruturas críticas e garantir a continuidade dos serviços prestados à população moçambicana.

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