O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) decidiu arquivar o processo que envolvia Albino Forquilha, líder do partido PODEMOS, acusado de alegadamente ter recebido 219 milhões de meticais em subornos. A queixa havia sido apresentada por Adriano Nuvunga, Diretor do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD).
Segundo o GCCC, após as diligências realizadas, não foram encontrados indícios suficientes para dar continuidade às acusações. Em declaração à imprensa nesta quinta-feira, 17 de abril, o órgão afirmou que as provas apresentadas não sustentam a denúncia de Nuvunga, o que levou ao encerramento do caso.
Desde que vieram a público, as alegações contra Forquilha desencadearam uma série de ataques verbais e discursos agressivos direcionados ao político, provocando grande repercussão social.
Este desfecho levanta um debate sobre a responsabilidade na divulgação de informações sensíveis e a necessidade de comprovação antes de se fazer acusações que podem afetar a reputação de terceiros. O GCCC reforçou seu compromisso com a justiça e a transparência, sublinhando que o combate à corrupção deve estar baseado em provas concretas.
Como desdobramento do caso, decorre agora um processo-crime na Procuradoria-Geral da República contra Adriano Nuvunga, acusado de calúnia e difamação. Albino Forquilha já prestou declarações à PGR no âmbito do processo ...continue lendo aqui após o processo...