Maputo, 10 de Abril 2025 — Os operadores dos transportes semi-colectivos de passageiros preparam-se para realizar uma marcha de protesto em resposta à situação crítica vivida no terminal rodoviário da Avenida Zedequias Manganhela, na baixa da cidade de Maputo, que se encontra parcialmente inoperacional devido à acumulação de águas pluviais e residuais.
O local, que servia como ponto de partida para os autocarros com destino a Boane, Matola, Liberdade e Mozal, está a ser progressivamente abandonado, com excepção das viaturas que fazem a ligação com a Mozal. A degradação acentuada da via — recentemente intervencionada em 2023 — agravou-se com o aparecimento de buracos e a deficiente drenagem de águas, tornando quase impossível a circulação automóvel.
“Temos de levar os autocarros à oficina todas as semanas por causa dos danos. Os passageiros recusam-se a esperar na paragem por causa do mau cheiro. Por isso, deixámos de usar esta zona”, explicou Joaquim Hhamine, cobrador de uma das viaturas.
Também os utentes manifestam descontentamento com as condições do terminal. Eugénio Macucule, passageiro habitual, afirma que o odor intenso obriga as pessoas a deslocarem-se para a Avenida Guerra Popular para embarcar, causando filas e desorganização.
A situação tem impacto direto sobre os vendedores informais, que viram a sua clientela desaparecer com o desvio das rotas. “Com a cratera que surgiu, os ‘chapas’ deixaram de circular por aqui. Agora seguem pela Avenida 25 de Setembro e só mais tarde sobem pela Guerra Popular. Ficámos sem movimento”, lamentou Tinoca Cumbe, vendedora local.
O abandono do terminal está a gerar problemas colaterais, como congestionamentos e estacionamento desordenado noutras zonas da cidade, que agora acolhem parte do tráfego antes concentrado na Zedequias Manganhela.
Em reacção, o vereador de Infra-Estruturas e Salubridade, João Munguambe, garantiu que está prevista uma intervenção para a reabilitação da via. “Estamos a planear obras de melhoria do sistema de drenagem e repavimentação. A requalificação deverá iniciar dentro de dois meses, embora ainda não tenhamos uma data definida”, afirmou.
Enquanto a intervenção não avança, operadores e utentes aguardam por soluções urgentes, com uma marcha já anunciada para pressionar as autoridades a agir.
http://dlvr.it/TK5N3r
O local, que servia como ponto de partida para os autocarros com destino a Boane, Matola, Liberdade e Mozal, está a ser progressivamente abandonado, com excepção das viaturas que fazem a ligação com a Mozal. A degradação acentuada da via — recentemente intervencionada em 2023 — agravou-se com o aparecimento de buracos e a deficiente drenagem de águas, tornando quase impossível a circulação automóvel.
“Temos de levar os autocarros à oficina todas as semanas por causa dos danos. Os passageiros recusam-se a esperar na paragem por causa do mau cheiro. Por isso, deixámos de usar esta zona”, explicou Joaquim Hhamine, cobrador de uma das viaturas.
Também os utentes manifestam descontentamento com as condições do terminal. Eugénio Macucule, passageiro habitual, afirma que o odor intenso obriga as pessoas a deslocarem-se para a Avenida Guerra Popular para embarcar, causando filas e desorganização.
A situação tem impacto direto sobre os vendedores informais, que viram a sua clientela desaparecer com o desvio das rotas. “Com a cratera que surgiu, os ‘chapas’ deixaram de circular por aqui. Agora seguem pela Avenida 25 de Setembro e só mais tarde sobem pela Guerra Popular. Ficámos sem movimento”, lamentou Tinoca Cumbe, vendedora local.
O abandono do terminal está a gerar problemas colaterais, como congestionamentos e estacionamento desordenado noutras zonas da cidade, que agora acolhem parte do tráfego antes concentrado na Zedequias Manganhela.
Em reacção, o vereador de Infra-Estruturas e Salubridade, João Munguambe, garantiu que está prevista uma intervenção para a reabilitação da via. “Estamos a planear obras de melhoria do sistema de drenagem e repavimentação. A requalificação deverá iniciar dentro de dois meses, embora ainda não tenhamos uma data definida”, afirmou.
Enquanto a intervenção não avança, operadores e utentes aguardam por soluções urgentes, com uma marcha já anunciada para pressionar as autoridades a agir.
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